Na terça-feira 24, um búfalo foi encontrado dentro de uma piscina de 2 metros de profundidade em um clube na cidade de Oliveira, localizada no Centro-Oeste de Minas Gerais.
O responsável pelo clube acionou o Corpo de Bombeiros depois de diversas tentativas frustradas de retirar o animal da piscina.
Os bombeiros, utilizando técnicas de salvamento com nós e amarrações, conseguiram resgatar o búfalo, que pode pesar aproximadamente 600 kg, sem que ele sofresse ferimentos. Em seguida, o animal, que é do sexo feminino, foi devolvido ao seu proprietário.
De acordo com o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, a presença do búfalo no clube pode ter ocorrido devido a cercas de pastagem na região terem sido danificadas por um incêndio recente.
Búfalo em piscina: espécie gosta de ambientes aquáticos
Os búfalos têm uma forte afinidade com ambientes aquáticos, utilizando corpos d’água, como lagos, rios e pântanos, para se refrescar e se proteger contra parasitas.
Esse comportamento, comum entre as espécies como o búfalo-asiático (Bubalus bubalis), é fundamental para regular a temperatura corporal, especialmente em regiões de clima quente.
Especialistas destacam que a presença de água é crucial para o bem-estar desses animais, que podem passar longos períodos imersos. A prática não apenas contribui para a saúde dos búfalos, mas também é um comportamento instintivo que remonta a suas origens em habitats alagadiços.
O que fazer em casos similares
Caso encontre um animal fora de seu habitat, é essencial agir com cautela para garantir a segurança de todos. A recomendação é manter distância e observar o comportamento do animal, evitando qualquer tentativa de interação direta ou alimentação.
O passo mais importante, entretanto, é entrar em contato com as autoridades competentes, como a Polícia Ambiental e o Corpo de Bombeiros. Esses órgãos possuem o treinamento adequado para lidar com situações que envolvem animais silvestres ou fora de seus ambientes naturais.
Além disso, especialistas aconselham a não realizar intervenções diretas, apenas afastar pessoas ou animais que possam representar uma ameaça. A ação rápida e responsável é fundamental para garantir que o animal seja resgatado em segurança e devolvido ao seu habitat.
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Para quem não sabe, os búfalos não suam e precisam desse ambiente aquático para que seu corpo efetue a troca de calor. Não se trata de conforto, mas de necessidade.