EUA e Reino Unido lançam bombardeio contra houthis no Iêmen

Os Estados Unidos e o Reino Unido lançaram novos bombardeios contra os houthis no Iêmen, nesta segunda-feira, 22. Segundo os dois países, a incursão foi uma resposta aos seguidos ataques a embarcações comerciais no Mar Vermelho.

Essa foi a segunda ofensiva em conjunto desde o início das operações, em 11 de janeiro.

Nasr Al-Din Amer, chefe da agência de notícias Saba, dirigida pelo grupo Houthi, afirmou que os ataques atingiram a capital do Iêmen, Sana’a, e as cidades de Taiz, Al-Bayda e Hajjah.

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Segundo a Casa Branca, o presidente Joe Biden falou com o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, mais cedo nesta segunda-feira, 22, sobre vários temas, incluindo a segurança no Mar Vermelho.

EUA atacam alvos houthis

As ofensivas foram contra oito alvos, incluindo radares, depósitos de mísseis, lançadores de foguetes e armazéns militares.

Os EUA nomearam as ações de “Operação Poseidon Archer” (Arqueiro de Poseidon, em português). Em apenas 10 dias, os norte-americanos lançaram 8 ofensivas contra alvos houthis.

houthis — Os EUA realizaram ataques em 8 dos 10 dias de operação contra instalações do grupo Houthi no Iêmen | Foto: Reprodução/YouTube

Segundo autoridades dos Estados Unidos, a maioria dos ataques nesse período foram contra mísseis individuais que o grupo terrorista estaria se preparando para lançar contra embarcações no Mar Vermelho.

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A vice-secretária de imprensa do Ministério da Defesa (Pentágono), Sabrina Singh, ressaltou nesta segunda-feira, 22, que os houthis não realizam um novo ataque à navegação comercial desde quinta-feira 18.

O grupos disse que atacou um navio de carga norte-americano, o M/V Ocean Jazz, nesta segunda-feira, 22. Porém, em comunicado, o Comando Central das Forças Navais dos EUA (Centcom, na sigla em inglês), negou a declaração.

Os houthis, que são apoiados pelo Irã, têm como alvo navios que dizem estar ligados a Israel e que viajam pela importante rota comercial do Mar Vermelho. O grupo afirmou que seus ataques são um “retaliação à ofensiva de Israel na Faixa de Gaza”.