O grupo de 34 pessoas composto de brasileiros e palestinos em processo de naturalização foi incluído na sétima lista de liberação para deixar a Faixa de Gaza. Na manhã desta sexta-feira, 10, a equipe está na Passagem de Rafah no aguardo dos trâmites para entrar no Egito.
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Os brasileiros foram incluídos na oitava lista de liberação para saída da Faixa de Gaza, território palestino controlado pelo grupo terrorista Hamas. O primeiro grupo de estrangeiros deixou o local em 1º de novembro. As fronteiras de Gaza estavam fechadas desde 7 de outubro, quando extremistas islâmicos invadiram Israel para estuprar, sequestrar e assassinar centenas de civis.
Depois de sucessivos adiamentos para a liberação dos brasileiros, o Ministério das Relações Exteriores confirmou, na manhã desta sexta-feira, que o trabalho para repatriação seguirá no decorrer dos próximos dias. A expectativa é que o grupo chegue ao Brasil no próximo domingo, 12.
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“Inclusão dos brasileiros na lista de hoje de Rafah foi informada ao ministro Mauro Vieira pelo chanceler de Israel, Eli Cohen, na tarde de ontem [quinta-feira 10]”, informou, por meio de postagem no Twitter/X, o Ministério das Relações Exteriores. “Foi o quarto telefonema entre os ministros desde os atentados de 7 de outubro.”
Inclusão dos brasileiros na lista de hoje de Rafah foi informada ao Ministro Mauro Vieira pelo chanceler de Israel, Eli Cohen, na tarde de ontem. Foi o quarto telefonema entre os Ministros desde os atentados de 7/10.
— Itamaraty Brasil ???????? (@ItamaratyGovBr) November 10, 2023
Ausência de explicações
A pasta, sob comando de Vieira, não explicou, contudo, por quais razões os brasileiros que vivem em Gaza não foram incluídos em listas anteriores. Na primeira leva, por exemplo, pessoas de países como Bulgária, Indonésia e Jordânia puderam deixar o território palestino.
O Itamaraty afirma que monitora a situação de 34 pessoas que estão na Faixa de Gaza. De acordo com o órgão, a avó de uma brasileira não consta na lista de hoje por “mero erro”. O governo trabalha com a possibilidade de ela também poder cruzar a Passagem de Rafah nesta sexta-feira.
Conforme a CNN Brasil, a lista do Ministério das Relações Exteriores conta com 22 pessoas com dupla nacionalidade (brasileira-palestina), nove palestinos e duas de outras nacionalidades.
Brasileiros e mais de 500 pessoas liberadas para sair da Faixa de Gaza
A oitava lista de liberação para cruzar a Faixa de Gaza e, assim, deixar o território sob controle do Hamas conta com pessoas de 15 nacionalidades. O grupo da vez tem, por exemplo, 255 canadenses.
Confira, abaixo, as nacionalidades atendidas na sétima lista para cruzar a Passagem de Rafah e, consequentemente, entrar em solo egipcío, conforme divulgação do site da CNN Brasil.
- Albânia — 14;
- Alemanha — 6;
- Brasil — 34 (são 33 na lista, mas o governo trabalha com 34);
- Canadá — 266;
- China — 10;
- Dinamarca — 4;
- Estados Unidos — 14;
- Holanda — 2;
- Índia — 7;
- Indonésia — 6;
- Malásia — 2;
- Nova Zelândia — 12;
- Polônia — 26;
- Romênia — 107; e
- Rússia — 85.
Um dos brasileiros-palestinos incluídos na lista para deixar a Faixa de Gaza é Hasam Rabee. Pelo Instagram, ele divulgou foto em frente à Passagem de Rafah, ligação terrestre entre o território palestino e o Egito.
Rabee afirmou, no entanto, que a sua mãe e duas irmãs continuarão em Gaza por enquanto. “Espero essa segunda lista de familiares sair logo”, afirmou. De acordo com ele, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu fazer isso.
Leia também: “A perseverança de um povo”, artigo de Ana Paula Henkel publicado na Edição 189 da Revista Oeste
E mais: “O Hamas não quer a paz”, por Dagomir Marquezi
Para com isso!,
Isso nunca será Brasileiro…NUNCA!
Nem daqui a 4 gerações…suas educação familiar assemelham-se a tais madrastas escolas mulçumanas.
Pura doutrina!
Vocês , ocidentais , acham que esses povos mulçumanos/judeus oriente médio são iguais aos imigrantes europeus/chinese/japoneses que vieram pra América século 19..
NÃO SÃO!
Eles nunca perdem suas origens e LEALDADE a sua causa e religião …NUNCA!
Não são e nunca serão Brasil..
SÓ MORAM aqui..para ganhar dinheiro e despistar atos terrorista e seus financiamentos.
Soi só o Bolsonaro entrar na jogada que resolveu.
Exato. E agora miram também no Embaixador de Israel. Mas não adianta tirar o sofá da sala.