O WhatsApp está buscando maneiras de monetizar o aplicativo. A plataforma estuda ações de fazer isso sem afetar as operações no Brasil.
Atualmente, o WhatsApp, que é controlado pela Meta, dona do Facebook e do Instagram, é o aplicativo mais popular entre os brasileiros, presente em 56% dos celulares do país, segundo a pesquisa Mobile Time. Calcula-se que 165 milhões de brasileiros utilizam o serviço, segundo o estudo Digital Brazil 2022.
O primeiro diretor do WhatsApp no Brasil, Guilherme Horn, pretende colocar em ação um plano para estabelecer fontes de receita e ampliar o ecossistema de parceiros, aproveitando a enorme base já conquistada. A missão é converter popularidade em rentabilidade.
O trabalho para remunerar a plataforma tem várias frentes, segundo reportagem do jornal Valor Econômico.
O WhatsApp planeja lançar uma versão business premium, destinada a pequenas e médias empresas, que será paga. A versão para negócios disponível atualmente, que é gratuita e reúne 5 milhões de contas no país, permanecerá no ar. As diferenças entre as duas versões serão os recursos oferecidos e a capacidade de uso. A data de lançamento ainda não foi anunciada.
A companhia também quer explorar mais a integração com outras propriedades da Meta, como anúncios no Instagram que remetem a conversas no WhatsApp. “Trata-se de uma volta às origens. Antes você ia à loja e falava com o vendedor. Agora, pode fazer isso apoiado pela tecnologia. O potencial é imenso”, disse Horn.
O Telegram saiu na frente, agora é tarde.
Potencial imenso de controlar a humanidade, sensacional.