Os textos de José Roberto Guzzo — ou simplesmente J.R. Guzzo — dão a impressão de que escrever é fácil. Esse fenômeno identifica os melhores jornalistas do mundo. É preciso muito refinamento, e um completo domínio do idioma, para analisar temas altamente complexos com a enganosa simplicidade de quem está contando um caso.
Só um grande domador de palavras conseguiria, por exemplo, retratar com tão didática precisão o atual papel desempenhado por Alexandre de Moraes, ministro do STF: “Moraes, no caso da sua incompreensível perseguição pessoal ao deputado Daniel Silveira, age como um carcereiro maníaco, como naqueles filmes do tipo ‘terror no presídio’”, resumiu um trecho do artigo de capa desta edição.
Quem mais definiria com tanta clareza o ativismo político dos integrantes do Supremo? “Se os ministros podem decidir sobre todas as questões que existem, o tribunal começa a governar o país sem sofrer contestação — e sem ter sido eleito para governar coisa nenhuma. Isso se chama ditadura — sem tanque na rua e sem polícia secreta, mas ditadura do mesmo jeito.” Guzzo sabe como ninguém mostrar as coisas como as coisas são.
Além do STF — tema inevitável nos últimos meses —, outro assunto que permeou a reunião de pauta da segunda-feira foi a decisão do PT de tentar seduzir o eleitorado jovem. Uma conta singela revela: os brasileiros que votarão pela primeira vez em outubro nem eram nascidos em 2005, quando foi drenado o pântano do Mensalão. E tinham cerca de 12 anos na época em que a Operação Lava Jato desmontou a quadrilha do Petrolão. A corrupção ignorada por eleitores adolescentes é o tema do artigo de Silvio Navarro, que rememora com detalhes saborosos os bastidores dos dois maiores escândalos da história política brasileira.
Também nesta edição, Salim Mattar chega a uma conclusão irrefutável: os políticos gostam de analfabetos. “Isso impacta diretamente o nível de produtividade do país, a renda individual, o desemprego, a criminalidade, a pobreza e extrema pobreza, a miséria e, nas eleições, a qualidade do voto.” Mattar lembra que os petistas, teoricamente obcecados pela extinção da pobreza, esqueceram tal objetivo nos palanques quando estiveram no poder. Preferiram despejar R$ 500 bilhões dos pagadores de impostos em outros países, para construir portos, aeroportos, metrô, rodovias e hidrelétricas, a erradicar o analfabetismo, exemplifica Mattar.
Mais uma razão para não esquecer o passado.
Boa leitura.
Branca Nunes
Diretora de Redação
Sinceramente não vejo uma saída tranquilo para o buraco institucional em que o país se contra, sem que o Senado assuma as rédeas do que lhe cabe.
Como toda ditadura, nega ser ditadura, na maior cara dura.
Dutadura nem é mais disfarçada, basta ver a reação do TSE quando questionado sobre as urnas, dizem q temos q acreditar neles. Pelo seus atos temos todos os motivos para não acreditar nesses pilantras, e ainda tem a cara de Pau de dizer q são honestos.
Parabéns pela capa da Edição 112: em poucas linhas, uma aula de História do Brasil.
Edição memorável. Parabéns a todos, sobretudo ao Guzzo.
J. R. Guzzo é um fenômeno pois realmente consegue, em poucas palavras, expressar o sentimento exato daqueles que se sentem atordoados com tanto descalabro daqueles que, de forma espúria, tentam assumir ilegalmente o comando da locomotiva chamada Brasil, alimentada com o combustível pago por nós, ocupantes dos vagões que correm por caminhos sombrios nunca antes percorridos, e que, tentando manter a calma diante da ameaça de uma tragédia, espera desesperadamente que os verdadeiros condutores possam conter a ameaça, desejando que a tão sonhada viagem para Ordem e Progresso possa continuar a se dar sem atropelos.
Vou explanar uma tese de o pós-doutorado reconhecida pelos cientistas: Eu acho que…o Presidente Jair e seus apoiadores deveriam começar a virar o disco e começar a elogiar o Fachim, Barroso e Moraes pelas palavras em defesa da Democracia e do Estado de Direito. Concordar com eles que existe um grupo que deseja voltar ao poder e que defendem ditaturas e que estão planejando a violência e a quebra da harmonia entre os poderes constituídos. Parabéns ao Fachim que percebeu que as eleições são importantes para defenestrar os grupos que tentam chegar ao poder para roubar, desobedecer a CF, implantar sistemas e regimes polítcios como a Venezuela, Rússia, Cuba e Coréia do Norte. Como os ministros não querem apontar nomes, o Presidente poderá dizer que se eles têm medo, ele não tem: os comunistas estão chegando justamente para acabar com a Democracia e como o Presidente é a favor da Liberdade são importantes as indiretas dos ministros do STF para que a população escolha quem realmente defende princípios do Estado de Direito e dos valores e básicos da cidadania que envolvem toda uma história cultural de crer em Deus, defender a família e princípios morais enraigados em nossa gente por séculos, com Justiça, Amor e Paz.
O Presidente deve falar bastante sobre as palavras dos Ministros e ele comunga com os alertas dados por ele e está atento em defender a Liberdade e a Pátria Amada.
Traição à Pátria é agredí-lá fingindo que a está defendendo.
Cadê o Augusto, ele é um dos homens públicos mais importante da atualidade
Erasmo, o Augusto está de férias. Volta a escrever daqui a duas edições. Abraços
Nesse MOMENTO, o Brasil está precisando de apoio popular para frear o avanço dessa Corte Jurídica dentro dos outros poderes, além de transformar ATOS da ´justiça` em ´injustiças`, destruindo também o próprio poder Judiciário, por não seguir a Constituição. Assim, podemos concluir que esses togados estão simplesmente destruindo a nossa DEMOCRACIA e o PAÍS.
Nesse MOMENTO, o Brasil está precisando de apoio popular para frear o avanço dessa Corte Jurídica dentro dos outros poderes, além de transformar ATOS da ´justiça`, em ´injustiças`, destruindo também o próprio poder Judiciário, por não seguir a Constituição. Assim, podemos concluir que esses togados estão simplesmente destruindo a nossa DEMOCRACIA e o PAÍS.
O reduto do socialismo é o modo dialético de pensar predominante nesta quadra pós-moderna dos tempos. Penso que seria útil questionar essa lógica e revelar os seus limites como tento fazer em https://segundasfilosoficas.org/voce-sabe-por-que-voce-se-considera-de-esquerda/. Pode combatê-los na raiz de suas crenças.