O Senado Federal pagou diárias, passagens e seguro de viagem para senadores participarem de evento do Grupo de Líderes Empresariais (Lide), fundado pelo ex-governador de São Paulo João Doria. O encontro ocorreu em Washington D.C., capital dos Estados Unidos, no dia 1º de setembro.
De acordo com informações do portal de notícias Metrópoles, o Senado informou que custeou as despesas de quatro senadores: Rodrigo Pacheco (PSD-MG), Davi Alcolumbre (União-AP), Dorinha Seabra (União-TO) e Alessandro Vieira (MDB-SE).
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, recebeu R$ 317,83 em seguro-viagem por ter viajado com o avião da Força Aérea Brasileira (FAB). Alcolumbre e Dorinha Seabra receberam, cada um, R$ 8,7 mil em diárias e R$ 316,53 em seguro de viagem.
Leia mais: Comissão do Senado marca data para ouvir líder da oposição venezuelana
Vieira recebeu R$ 2 mil em passagens, R$ 5,8 mil em diárias e R$ 217 em seguro-viagem. Em nota, a equipe do senador emedebista justificou que a viagem internacional tenha sido paga pelo caixa do Senado — ou seja, pelos pagadores de impostos do Brasil. De acordo com a equipe do parlamentar, houve compromissos oficiais em solo norte-americano.
“Além da palestra no evento do Lide, ele teve reuniões com Banco Mundial, BID, OEA, Embaixada Brasileira em Washington”, afirma a equipe de comunicação de Vieira. “E representantes da Universidade de Columbia, tratando de assuntos relativos a Sergipe e Brasil.”
Debates no Lide
O evento realizado pela empresa criada por Doria contou com a presença também dos presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, do presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Ilan Goldfajn, e o diretor do Banco Mundial, Johannes Zutt.
Em vídeo divulgado no canal oficial do Lide, Pacheco fala sobre o desenvolvimento sustentável. Ele trata sobre equilíbrio entre explorar riquezas naturais e atender as demandas da agenda ambiental. O presidente do Senado não explica, contudo, se uma viagem internacional bancada pelos pagadores de impostos seria considerada como boa prática sustentável.
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, também esteve presente no evento realizado nos Estados Unidos no começo do mês. Ele comentou brevemente sobre reunião com o BID em relação a investimentos de interesse na cidade de São Paulo.
Em julho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva proibiu os seus ministros de participarem dos eventos do Lide. A ordem foi imposta depois de o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e o da Defesa, José Múcio, participarem de uma reunião do grupo criado — e promovido — por Doria.
O que é o Lide empresarial?
O ex-governador João Doria é responsável pela organização de encontros promovidos pelo Grupo Lide.
O grupo foi fundado no Brasil, em 2003, e reúne executivos dos mais variados setores de atuação do desenvolvimento econômico e social, nas esferas pública e privada.
Segundo informações do site oficial, podem ingressar no Lide empresarial empresas brasileiras e multinacionais com faturamento igual ou superior a R$ 200 milhões anuais.
Leia também: Lira considera que o governo articula mal as pautas no Senado
Vergonhoso o desperdício de dinheiro público, que esses irresponsáveis fazem neste país !!
E o pagador de impostos, que não reclame,nem deixe de pagar os DARFs, para manter os cofres públicos cheios, para que a farra da gastança continue.
Por isso que não há dinheiro público suficiente para o atendimento social aos mais carentes e a miséria na população, aumenta cada vez mais !!
Até quando esses desmandos vão continuar no Brasil ???
Quem pagou essa esbórnia fomos nós pagadores de impostos ! O Senado não pagou nada , só desperdiçou recursos públicos !
Bando de picaretas
Quando esses parasitas vão deixar o povo brasileiro em paz? A carga tributária ridícula desse país é para bancar essas “despesas” indecentes. O contribuinte financiando viagem para participação em um evento de um milionário para milionários? Fala sério! Onde está o povo nessa história?
Caro Márcio, quando nosso povo deixar de votar em candidatos populistas, ou seja, nunca!
O senado só paga se o presidente autorizar,e,como há ausência de comando naquela casa, pagam tudo. Imaginem, Pacheco, dino e doria. O que pode sair disso, e pago por nós?
Então sr. Pacheco. O sr. é um que se aproveita, como o Lula, dos impostos que nós pagamos. É papel do Congresso Nacional fiscalizar o destino do dinheiro arrecadado pelos impostos e não desperdiçar. Esses encontros em nada servem para ajudar o Brasil, mas sim, promover essa figura estúpida que os organiza.
O senado não pagou coisa alguma, seu Capacheco. Quem pagou foi o HONESTO contribuinte, que não tem como fugir desta escorchante carga tributária. Vocês, políticos DESONESTOS, usam e abusam do dinheiro público.
Sr. Pacheco: Bonito heim ?
Dando o exemplo de como burlar o povo…