A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira, 20, o texto-base do projeto de lei (PL) do Novo Ensino Médio. A apreciação aconteceu depois que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva firmou acordo com o relator da matéria, deputado federal Mendonça Filho (União Brasil-PE).
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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), mediou as negociações. Agora os deputados analisam os destaques — possíveis alterações — ao texto. Depois, a matéria seguirá para o Senado, onde a senadora Professora Dorinha (União Brasil-TO) deve ser a relatora.
Entenda como será o Novo Ensino Médio
Pelo PL do Novo Ensino Médio, o estudante optará entre uma carga horária com mais disciplinas tradicionais ou escolher um curso técnico. O número de aulas dependerá do que o estudante entender ser o mais adequado. Assim, o cronograma ficará da seguinte forma:
- Alunos do ensino médio tradicional: 2,4 mil horas para disciplinas tradicionais — português, matemática, história, física, química, biologia e geografia — e 600 horas para matérias optativas;
- Alunos do ensino médio com técnico: mínimo 1,8 mil horas para matérias tradicionais e o restantes para o curso;
Ao todo, a carga horária tem de ser 3 mil horas. Assim, o número de aulas tradicionais vai ser condicionado ao do curso técnico. Por exemplo: enfermagem precisa de 1,2 mil horas e sobram 1,8 mil para português, matemática, geografia etc.
Não li as propostas, mas a ideia de vincular horas relevantes para o estudo de matemática, química, física, ciências naturais, biologia, etc., é mais do que necessário para que o cidadão possa crescer com um pouco dos pés no chão e tenha um mínimo de discernimento para não cair na falácia dos corruptos, inescrupulosos e alienados.
Claro, desde que seja sério esse ensino, já que se trata de instrução objetiva e vital, para a formação do homem adulto!
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