Na coluna de economia publicada na Edição 233 da Revista Oeste, o jornalista Carlo Cauti chama a atenção para o custo do funcionalismo público na esfera federal. Ele destaca que os pagadores de impostos do país ficarão com um “pato” bilionário no ano que vem, em razão de acordo para reajustes salariais dos servidores.
Mais custos para os pagadores de impostos
Leia um trecho da coluna assinada por Cauti:
“Somente os reajustes salariais negociados pelo governo Lula vão custar R$ 16 bilhões em 2025. Metade do aumento das despesas com a folha de salários dos servidores será para pagar o acordo salarial das carreiras da área de educação.
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos fechou 42 acordos concedendo um reajuste de 9% para todos os servidores e a correção do valor do auxílio-alimentação.
As despesas obrigatórias do governo federal vão subir R$ 132 bilhões em 2025, puxadas por benefícios previdenciários e salários do funcionalismo público, consumindo quase todo o espaço aberto para novos gastos no ano que vem.”
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Revista Oeste
A Edição 233 da Revista Oeste vai além do texto “Mais impostos? Não!”, de Carlo Cauti. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de J. R. Guzzo, Augusto Nunes, Guilherme Fiuza, Silvio Navarro, Cristyan Costa, Alexandre Garcia, Rodrigo Constantino, Flávio Gordon, Artur Piva, Ana Paula Henkel, Miriam Sanger, Eugenio Goussinsky, Adalberto Piotto, Anderson Scardoelli, Dagomir Marquezi e Daniela Giorno.
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Diferentemente do orçamento das entidades privadas, o orçamento público tem o dever de fomentar a economia, seja diretamente mediante investimentos na infraestrutura ou na atividade produtiva, seja indiretamente mediante o fomento controlado do consumo. No respeitante a servidores, estes não têm a opção de sonegar tributos, na medida em que o IRPF e a contribuição previdenciária são descontadas na fonte. Logo, apesar de majorar a despesa, o reajuste dos servidores também incrementa as receitas… Mas por que políticos gostam tanto de fazer emendas parlamentares para o financiamento de obras nos municípios? A fiscalização de uma obra requer cabedal técnico vasto; e, portanto, somente especialistas têm capacidade de detectar fraudes. Com isso, torna-se fácil para pessoas mal-intencionadas desviar recurso público, para compor caixa dois de campanhas eleitorais. Assim, resta evidente que o grande mal deste país, que arruína a economia e promove concentração de renda, é o peculato e a corrupção e não reajuste do servidor, originários do egoísmo, da falta de empatia e da busca desenfreada pelo poder.
Mas se deve parar com a criação de infraestrutura nos municípios? De jeito nenhum, quem aplica o recurso, seja político, seja gestor público, é que tem de ter consciência de que a finalidade primeira das ações de governo é bem-estar comum e não a vaidade pessoal.