Um advogado do Ceará reivindica o pagamento de uma recompensa prometida por Pablo Marçal (PRTB), empresário e coach, agora pré-candidato à Prefeitura de São Paulo.
Durante uma entrevista em março, no programa Pânico, da Jovem Pan, Pablo Marçal prometeu dar US$ 1 milhão a quem provasse que ele havia iniciado um processo judicial “contra alguém” por “qualquer coisa”.
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Entusiasmado com a oferta, César Crisóstomo, o advogado, descobriu mais de dez processos instaurados por Marçal, incluindo um habeas corpus, e agora exige o cumprimento da promessa — que totaliza mais de R$ 51 milhões. Até o momento, o coach não se pronunciou sobre a demanda.
O desafio proposto por Marçal nega a existência de ações judiciais movida por ele, seja contra pessoas físicas ou jurídicas. Ele alega que sua filosofia de vida e de negócios o afastava de disputas judiciais.
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“Acha aí meu CPF e vê se processei alguém por conta de qualquer coisa”, disse o empresário, na ocasião. “Ache um processo, eu processar… Meu amigo, ache um processo. Ache eu processando uma única pessoa.”
🎙️ Surpresa no ar se transforma em ação milionária! Durante entrevista no programa "Pânico" da Jovem Pan, o empresário #PabloMarçal prometeu pagar 1 milhão de dólares a quem encontrasse algum processo movido por ele "contra alguém" por "qualquer coisa". O #advogado César… pic.twitter.com/OZiv8MEipI
— Migalhas (@PortalMigalhas) May 2, 2024
Como o advogado descobriu os processos
Crisóstomo, ao ouvir a declaração enquanto dirigia seu carro, decidiu investigar e encontrou evidências contrárias às afirmações de Marçal, incluindo ações contra veículos de comunicação e indivíduos, como Marco Vargas e Eurípedes Gomes, ex-presidente do Pros.
Depois de tentativas frustradas de contato direto com Pablo Marçal para a cobrança, o advogado optou pela via judicial: protocolou a ação na 2ª Vara Cível de Barueri, na Grande São Paulo, em 23 de abril.
As implicações jurídicas contra Pablo Marçal
Pablo Marçal, que tentou a Presidência em 2022 e depois uma vaga de deputado federal, viu sua candidatura ser barrada pela Justiça Eleitoral.
Pense num sujeito mentiroso. Afirmar no ar que não moveu ação contra quem quer que seja, sendo que uma simples pesquisa feita por um advogado já jogou por terra a alegação, não é brincadeira!
Um novo Luli mentiroso na praça, com a diferença de que quando o cachaça mentia a rodo não existia a internet onipresente na nossa vida.