Luciano Hang arrecadou R$ 1 milhão para Rio Grande do Sul em 2 dias

O Rio Grande do Sul foi surpreendido com fortes chuvas e inundações no decorrer da última semana. Dentre as personalidades que se mobilizaram para ajudar o povo gaúcho neste trágico momento, destaca-se o dono da rede de lojas Havan, Luciano Hang. Em entrevista a Oeste, o empresário detalhou as operações que estão sendo mobilizadas por ele e sua equipe neste momento de fragilidade da população do Estado.

“Foram disponibilizados para ajudar no Rio Grande do Sul: dois helicópteros, quatro pilotos, um mecânico e um resgatista voluntário”, afirmou o empresário. “Até o momento, já foram realizados mais de 300 pousos e decolagens. Foram transportados 23 pacientes para hemodiálise e 12 médicos para atender pacientes. Já foram mais de 10 toneladas de alimentos e água transportados. Mais de mil marmitas distribuídas.”

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O empresário confirmou que a Havan foi a primeira a enviar uma aeronave civil para ajudar no resgate de famílias atingidas pelas chuvas e enchentes. A empresa fez pousos de auxílio em pelo menos dez cidades diferentes. “A Havan realizou também apoio para a operação de retirada de corpos de uma família de cinco pessoas que morreu soterrada.”

O executivo confirmou que as aeronaves estão sendo utilizadas para auxiliar no restabelecimento de energia elétrica para a população. O transporte de tropas da polícia e do Corpo de Bombeiros, assim como o transporte de medicamentos, também estão sendo feitos com a ajuda da Havan.

“Foram realizados três voos de apoio a companhias elétricas e de água para verificar estragos e restabelecer o fornecimento, além do transporte de diversas tropas da polícia e dos bombeiros”, disse Hang. “Transporte de medicamentos importantes para pessoas isoladas que estavam precisando e transporte de remédio para hemodiálise vindo da capital gaúcha, Porto Alegre, para Lajeado.”

Lojas da Havan foram atingidas pelas inundações no Rio Grande do Sul

Duas unidades da Havan foram fortemente atingidas pelas inundações: uma em Porto Alegre e outra em Lajeado. A unidade na cidade do interior ficou completamente destruída — sofrendo um prejuízo de quase R$ 30 milhões. “Em Porto Alegre, a água atingiu o primeiro piso, onde ficam a praça de alimentação, banheiros e estacionamentos”, informou Hang. “Carros que estavam no local ficaram submersos.”

Apesar da catástrofe, o empresário confirmou que todos os empregos serão mantidos neste momento de calamidade no Estado. “Vamos antecipar o Programa de Participação nos Resultados (PPR) e o 13º para os colaboradores de sete cidades onde temos lojas e foram atingidas pelas cheias.”

Havan arrecada R$ 1 milhão para o Rio Grande do Sul em 2 dias

O movimento de ajuda criado por Luciano Hang não está presente apenas no transporte e nos mantimentos doados diretamente pela sua rede. O empresário busca ajudar também por meio da campanha “Troco solidário”, que incentiva o cliente Havan a doar parte do seu troco para entidades e instituições locais. Neste mês de maio, excepcionalmente, todo dinheiro arrecadado será destinado às vítimas da tragédia climática no Rio Grande do Sul.

“Somente neste primeiro fim de semana já foram arrecadados R$ 1 milhão”, confirmou o empresário. “A campanha seguirá durante todo o mês de maio em todas as 176 mega lojas Havan espalhadas por todo o Brasil.”

“Na loja de Lajeado, alguns produtos que estavam mais para o alto ficaram intactos”, afirmou Hang. “Então, eles serão doados para entidades do município para que estas possam fazer a distribuição para as pessoas que mais necessitam no momento.”

Mensagem de Luciano Hang

Luciano Hang aproveitou a oportunidade para ressaltar seu compromisso com o povo gaúcho neste momento tão delicado causado pelas enchentes. O empresário ainda fez questão de deixar claro que, apesar do prejuízo com as lojas, nada se compara com o que os gaúchos estão vivendo.

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“Desde quando iniciou essa tragédia no Rio Grande do Sul, concentramos nossos esforços para ajudar nossos irmãos gaúchos”, declarou o dono da Havan. “Estamos sensibilizados com tudo que está acontecendo no estado. Estive lá no sábado e vi o cenário de guerra que está. É completamente triste tudo que as pessoas estão vivendo neste momento. Como cidadão, não poderia deixar de ajudar. Tivemos sim, prejuízos, mas nada comparado com o que as pessoas estão vivendo.”

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Gabriel de Souza é estagiário da Revista Oeste em São Paulo. Sob supervisão de Anderson Scardoelli