E se amanhã as autoridades decidissem proclamar a liberdade de ação dos cidadãos brasileiros diante da covid-19? Quer usar máscara? Use. Não quer? Não use. Quer ir ao estádio assistir a um jogo? Vá. Quer jantar fora? Quer ir ao cinema? Quer visitar seus pais na cidade vizinha? Quer ir à praia? Quer tomar um drinque? Quer ir a um show? Quer dar um festão? Liberou geral.
Foi mais ou menos o que aconteceu no Reino Unido a partir de 19 de julho de 2021. Freedom Day. A liberdade abrindo suas asas sobre eles. O governo britânico continuará fornecendo vacinas em larga escala. O atendimento médico vai prosseguir. A vigilância será implementada onde necessária. Ninguém vai entrar numa UTI sem máscara.
Mas a decisão no governo do primeiro-ministro Boris Johnson foi além da medida sanitária em si. O que aconteceu no dia 19 de julho foi um ato político. O Estado reconheceu que o pior já passou. E entregou a cada cidadão a responsabilidade de cuidar da própria saúde. Para alguns, foi um ato irresponsável. Para outros, o passo correto em direção à maturidade.
Com menos de uma semana de liberdade, o grau de contaminação no Reino Unido, a curva de mortes e as internações apontaram para cima, mas não do jeito que os apocalípticos imaginavam. Não foi uma reprise do pico do inverno, em janeiro/fevereiro de 2021:
O número de internados seguiu o mesmo padrão. Após a ligeira subida em julho, rapidamente se estabilizou:
Boris Johnson, que está longe de ser o político mais popular do Reino Unido, sabe que o Freedom Day é uma jogada muito arriscada. Segundo o jornalista Matthew Parris, a decisão de Boris pode significar sua glória — ou o fim de sua carreira política. “Nosso primeiro-ministro é instintivamente contra os governos que mandam nas pessoas e instintivamente a favor de deixar as coisas seguirem seu curso”. Foi, para o bem ou para o mal, a decisão de um estadista.
Que inveja! Infelizmente, moramos em um país de políticos de quinta categoria… Onde temos um supremo que ignora a CONSTITUIÇÃO e alguns estão em situações nada nobre. Atitude do primeiro ministro será para o bem,ou, para o mal. O tempo dirá.
Aqui no Brasil também temos a liberdade de promover um festão.
Basta ser governador de São Paulo que estará tudo liberado. Se não, mando o Alexandre Fruta com polícia e reportagem estourar sua festa “clandestina”.
Não há como não admirar um povo que busca sempre, e acima de tudo, a liberdade com responsabilidade.
Lá também devem existir uns tantos ou quantos de corruptos, vagabundos e alienados. No entanto, mostra a Inglaterra, mais uma vez, o quanto seu povo é determinado aos valores e ao desenvolvimento individual; o que fez e faz, desse povo, algo ímpar na história!
Se não for o mesmo espírito político do presidente Bolsonaro e o contrário do que prega a esquerda e STF então eu me calo.
FELIZES OS BRITÀNICOS!!!!!
Que inveja de gente civilizada, madura, sem guerra de narrativas e sem um judiciário legislador à serviço da esquerda, como o STF do Brasil.
Eu costumo assistir alguns minutos por dia um canal de um alemão cativante, algo raro por sinal, chamado Caio, ele inventou uma forma inédita e muito agradável de apresentar as notícias da Alemanha e de outros países também andando pelas paisagens alpinas da Bavária, sua terra natal ou seja dá as notícias ao ar livre e ainda mostra as cenas diárias e as paisagens. Pois bem, voltando ao assunto, numa dessas transmissões, estava ele a falar, quando um cidadão que vinha por trás montado em sua bicicleta parou de repente até que o Caio o convidou a ultrapassá-lo é uma cena comum mas dá para ver o grau de civilidade, educação e cidadania existente nesses países. Como no caso presente deste post, quando os britânicos tem do seu governo a delegação de que qualquer cidadão tenha a decisão de cada um agir como deve neste caso dessa pandemia. Isso só se consegue com educação, civilidade e cidadania e que infelizmente aqui no Brasil ainda não chegamos a esse estágio. Mas chegaremos, se essa laia maldita de comunas de plantão deixarem.
Pobre do nosso presidente por quere ser um estadista à maneira inglesa.
Surtou?
Ainda resta um fio de esperança!
Nem preciso dizer que só por assinar a revista Oeste, sou Direita, liberal e conservador. Texto ótimo! Como médico , tenho que ressaltar os adjetivos da medida: arriscado, contraditório e que exige maturidade. Minha principal crítica aos gestores públicos é o fato de brigarem e politizarem um assunto tecnicamente MUITO DESAFIADOR. Que exigiria o máximo de
cooperação em conformidade com a assessoria. Porém , na primeira reunião o Sr. João Doria, chutou o balde e começou a politização do assunto. Acho execrável certas medidas restritivas e irracionais que alguns prefeitos e governadores tomaram. Porém , embora algumas medidas sejam contraditórias , algumas são muito efetivas em controlar a epidemia. No mínimo , um investimento maciço em medidas educativas resultariam em arrefecimento dos picos epidêmicos .
ele na verdade devolveu o direito que tinha sido usurpado!
ESSA É A FELICIDADE DE VIVER EM UM PAÍS GOVERNADO POR PESSOAS INTELIGENTES! ENQUANTO ISSO AQUI, NA BANANOLÂNDIA, UM CIRCO DE QUINTA CATEGORIA, CONDUZIDO POR TRÊS PATETAS, DISCUTINDO DATAS DE E-MAIL, PREÇO DE VACINA QUE NUNCA FOI COMPRADA E OUTRAS BOBAGENS, MAS DEIXANDO DE LADO A APURAÇÃO DO DESTINO DE VERBAS FEDERAIS ENCAMINHADAS A ESTADOS E MUNICÍPIOS!
Que inveja de viver num lugar assim, sentir que a vida vai continuar. Não sei se teremos essa chance, afinal, essa pandemia e suas medidas loucas de contenção do vírus nunca foram sanitárias, mas sim políticas com finalidade de controle social. O mais difícil conseguiram. Apavoraram todo mundo e viram que facilmente seguram a sociedade. Vão abrir mão?
Eu moro aqui no Reino Unido. Mesmo depois do 19 de Julho, a curva tem baixado. Gostaria de ver isso no Brasil, mas para isso o Presidente deveria assumir total controle, coisa que o STF proibiu.