Mais de 76,5 mil pessoas vivem em abrigos em todo o Rio Grande do Sul, de acordo com o mais recente boletim divulgado pela Defesa Civil do Estado, nesta quarta-feira, 15.
Alguns dos abrigos foram montados de forma emergencial, com menos estrutura para atender as famílias. Por isso, itens pouco lembrados na hora de separar donativos podem faltar às pessoas desabrigadas.
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Há abrigos que não funcionavam como abrigos anteriormente. Por isso, existe a necessidade de estruturar as cozinhas locais. Além de alimentos, talheres e panelas, voluntários ouvidos pela emissora CNN Brasil citaram a necessidade de doações de abridores de lata e de garrafas.
Entre os objetos que mais faltam, elencados por voluntários que atuam diariamente com as pessoas desabrigadas, estão prendedores de cabelo, como elásticos e borrachinhas; secadores de cabelo; pentes; e escovas de cabelo. Cortadores de unha também são muito utilizados e faltam nos abrigos, principalmente para uso pelas crianças.
Abrigos precisam de baldes para lavar roupas
Os abrigos têm recebido diversas roupas, mas as doações podem abranger outros tipos de objetos que auxiliem na manutenção dos donativos. Segundo os voluntários, em locais improvisados, como abrigos, há necessidade de baldes para lavar roupas e elásticos e alfinetes para adaptar as roupas infantis ao corpo das crianças.
Outros itens citados foram:
Leia também:
- Tecidos para confecção de roupas íntimas;
- Corda para varal;
- Prendedores de roupa; e
- Linha, agulha e artigos para costura em geral.
Os voluntários ouvidos pela CNN relatam que muitos adultos voltaram a trabalhar. Portanto, precisam de roupas adequadas para as suas funções. Há casos de secretárias e advogadas que necessitam de sapatos de salto alto e camisas sociais.
Por fim, alguns desabrigados precisaram deixar suas casas às pressas, muitas vezes durante a madrugada, apenas com a roupa do corpo. Por isso, há pessoas que precisam de óculos de grau.
Prezados
Infelizmente, o grosso da tragédia gaúcha ( visualizo-a como a maior tragédia de todos os tempos da América do Sul ) ainda vai ocorrer.
Hoje a solidariedade dos brasileiros é inconteste e louvável.
Porém a reconstrução rio-grandense ou melhor construir começando do zero do zero vai exigir recursos humanos, de logística, de materiais, financeiros, mão de obra, áreas de montagem, etc.
Assim, entendo ser muito importante, necessário, primordial, etc congregar esforços Imensuráveis para tal.
Creio ser possível que esta revista e outros órgãos de vanguarda sejam elementos prioritários na iniciativa e continuidade de oficinas de trabalho em prol da reconstrução.
Temos de reinventar a roda, como eu mesmo não sei, mas temos de reinventá-la, e unidos com com certeza que nós somos capazes em reinventar a roda.
Espero que este meu propósito não seja em vão e rogo as sagradas bênçãos do Senhor dos Mundos pela sua concretização.
Aguardo contato de vocês
Att
Judson Benedito Brisolla Franchi
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