O líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar reverter a quebra de seus sigilos telefônico, telemático, bancário e fiscal determinada pela CPI da Covid. O mandado de segurança será apreciado pela ministra Cármen Lúcia.
Mais cedo, como informou Oeste, a comissão parlamentar aprovou a quebra dos sigilos do parlamentar e também de Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro. A medida foi tomada um dia depois de Barros ter sido incluído na lista de investigados pela comissão, em decisão do relator do colegiado, Renan Calheiros (MDB-AL).
Leia mais: “CPI da Covid quebra sigilo fiscal de Ricardo Barros e Frederick Wassef”
Ao STF, a defesa de Barros alega que “não existe qualquer fundamentação idônea” que justifique a quebra do sigilo do deputado. Os advogados criticam ainda o vazamento de informações pela CPI e repudiam a “quebra absoluta do sigilo para o público em geral, especialmente para a imprensa”
Leia também: “Líder do governo na Câmara é incluído em lista de investigados pela CPI”
Sempre dois pesos e duas medidas. De um lado pode, do outro jamais.
Quando vamos dar um jeito nisso Executivo?
O absurdo do uso do um instrumento especialíssimo como se fosse água de batata. Enquanto isso o sigilo dos advogados do Adélio, continuam intransponíveis.
O absurdo na história, é o vazamento. Exatamente estes vazamentos foram usados pelos advogados de Lula para invalidar sentenças, provas, etc. e livrá-lo e agora, a questão me parece exatamente a mesma: investigam, mas vazam. Agora não é ilegal, então???