A Administração-Geral da Aduana da China liberou a carne brasileira que estava parada em portos do país desde fevereiro deste ano, quando houve uma suspeita de doença da vaca louca. O caso foi notificado no Estado do Pará, na época. O governo chinês comunicou o Ministério da Agricultura na noite de segunda-feira 26.
A liberação, que abrange principalmente pequenos e médios frigoríficos, permite a entrada de 40 mil a 50 mil toneladas de carne, estimadas em US$ 1 bilhão (cerca de R$ 4,8 bilhões). A reabertura do mercado chinês para a carne bovina do Brasil ocorreu em março.
No entanto, a liberação da carne que chegou aos portos chineses depois do registro do caso de vaca louca no Pará foi impedida. Com a nova autorização da entrada da carne, os exportadores poderão concluir a entrega do produto e receber o pagamento das vendas.
Segurança alimentar
De acordo com o Ministério da Agricultura, a carne brasileira bovina retida nos portos da China é própria para consumo e pode ser preservada por até 180 dias, desde que mantida em condições adequadas de refrigeração.
A doença de vaca louca registrada em fevereiro era atípica, ou seja, não havia transmissão entre o rebanho. A doença surgiu organicamente em um animal mais velho.
