Apesar da pressão inicial de parlamentares pelo impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes, o jornal O Globo informou, nesta quarta-feira, 14, que interlocutores do presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), avisaram que o senador deve “segurar” qualquer intenção de deposição de integrantes da Suprema Corte.
+ Leia mais notícias de Política em Oeste
Em coletiva a jornalistas nesta quarta, o senador Eduardo Girão (Novo-CE) disse que iniciou a coleta de assinaturas de colegas. Até o dia 7 de setembro, ele pretende juntar os aliados, para protocolar o pedido na Casa em 9 de setembro. Girão alega já ter apoio de 12 senadores e busca o endosso de juristas.
Eles elencaram mais de dez motivos para tal, depois de a reportagem do jornal Folha de S.Paulo mostrar que Moraes usou canais não oficiais para ordenar a produção de inquéritos no TSE. Estes inquéritos foram, posteriormente, utilizados pelo ministro como base de decisões no STF.
+ “A verdade prevaleceu”, editorial de Oeste
A reportagem da Folha mostrou mensagens e áudios de WhatsApp entre auxiliares de Moraes. Conforme noticiado, a Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação (AEED) do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) produziu relatórios a pedido do ministro.
Acusações de abuso de autoridade de Alexandre de Moraes
As acusações contra Moraes alegam abuso de autoridade e violação do devido processo legal e do Estado Democrático de Direito. No entanto, Pacheco acredita na necessidade de pacificação e distensionamento entre os Poderes.
Sua “blindagem” a Moraes deve durar até fevereiro de 2025. Depois, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que é o favorito a suceder Pacheco na presidência do Senado, deve decidir.
Leia também: “O rei está nu”, artigo de J. R. Guzzo publicado na Edição 224 da Revista Oeste
Em agosto de 2021, Pacheco arquivou sumariamente um pedido de impeachment contra Moraes apresentado por Bolsonaro, sob o argumento de falta de “justa causa”. Este pedido foi feito depois de o ministro incluir Bolsonaro no Inquérito das Fake News.
Leia mais: “O Brasil de 2024 tem cara de 1984”, artigo de Augusto Nunes publicado na Edição 229 da Revista Oeste
Ele sabe que está vivendo os últimos momentos de importância na vida pública. Nunca mais será eleito em Minas Gerais. Com isso, está tentando conseguir um cargo de ministro ou chefe de algum órgão de segundo ou terceiro escalão do governo. Ou, até, quem sabe, chefe de seção no STF. Veio do pó, e ao pó tornará.
pacheCUZÃO. É só um ‘bonecão-de-posto’ esse inútil….
Já passou da hora de ser deposto por prevaricação.
O escritório da família atua a favor da Vale contra as vítimas das barragens.
É muita grana rolando .
Sua carreira política foi um voo de galinha e ele sabe disso.
A Dilma o elegeu assim como Color elegeu Itamar.
Coisas da vida!
Não vai perder a chance de enricar mais ainda pois o cavalo arreado não vai passar de novo.
Tudo nas mãos do STF.
Não cospe pra cima!