Neste domingo, 26, uma multidão em verde e amarelo se reuniu na Avenida Paulista para uma manifestação convocada por parlamentares apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O protesto abordou temas como os abusos do Supremo Tribunal Federal (STF), direitos humanos e prestou homenagem a Cleriston Pereira da Cunha, morto enquanto estava preso na Papuda, acusado de envolvimento com os atos de 8 de janeiro.
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Antes das 14h, os manifestantes se reuniram em frente ao Museu de Artes de São Paulo (MASP). O ato começou oficialmente um pouco depois das 14 horas. Houve um minuto de silêncio em memória a Cleriston.
Diversos parlamentares marcaram presença
O evento contou com a presença de diversos parlamentares, incluindo os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG), Paulo Bilynskyj (PL-SP), Gustavo Gayer (PL-GO), Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e o senador Magno Malta (PL-ES). A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) também marcou presença.
Com a presença da esposa e das filhas de Cleriston, a deputada Carla Zambelli (PL) pediu desculpas “por não evitar a dor” dos familiares.
A reportagem de Oeste, o deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS) defendeu a anistia para os presos do 8 de janeiro, destacando a necessidade de compensá-los pelos danos causados.
“Temos que anistiar todos os presos e perseguidos políticos e, mais do que anistiar, indenizá-los”, destacou o parlamentar. “Vários estão presos e perderem seus empregos; outros estão em casa com tornozeleira eletrônica e não podem trabalhar. Temos uma série de injustiças que foram cometidas pelo Estado.”
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O segundo vice-presidente da Câmara, Sóstenes Cavalcantes (PL-RJ), enviou um recado ao ministro Alexandre de Moraes, mencionando que os manifestantes estavam ali para expressar insatisfação com a situação.
“Só para você ver, ministro Alexandre de Moraes, todo esse povo veio aqui para gritar ‘assassino’ a Vossa Excelência”, afirmou o deputado. “Nós esperamos Justiça do STF, não o que está acontecendo.”
Por meio das redes sociais, o ex-deputado Deltan Dallagnol criticou as “arbitrariedades” da Justiça e destacou a necessidade de levantar a voz contra as injustiças em prol do Brasil e dos brasileiros.
“O inimigo em comum que não foi vencido são os Donos do Poder.” escreveu Dallagnol. “São aqueles que usam seus cargos para, em vez de servir o povo, se servirem do povo, rasgando a Constituição e as leis em prol de seus próprios interesses. Que possamos erguer nossa voz contra as injustiças em amor ao Brasil e aos brasileiros.”
O povo mais uma vez se levanta contra a injustiça. Ontem, foi contra a corrupção. Hoje, é contra os arbítrios. O inimigo em comum que não foi vencido são os Donos do Poder. São os corruptos e aqueles que enterraram a Lava Jato para que os corruptos continuassem a nos governar.… pic.twitter.com/XCiEGiqXUo
— Deltan Dallagnol (@deltanmd) November 26, 2023
‘Lula, ladrão, seu lugar é na prisão’
Um dos gritos do povo nas ruas foi pedindo a saída do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em vídeo, os manifestantes gritavam referindo-se a Lula como “ladrão”.
Morte de Cleriston
Cleriston Pereira da Cunha, conhecido como Clezão, estava detido no Complexo Penitenciário da Papuda sob suspeita de participação nos atos de vandalismo ocorridos nos prédios dos Três Poderes em 8 de janeiro deste ano.
No dia 20 de novembro, Clezão veio a falecer depois de sofrer um “mal súbito” durante o banho de sol na penitenciária. Em setembro, a Procuradoria-Geral da República manifestou-se a favor da concessão de liberdade provisória a ele, contudo, o pedido não foi analisado pelo STF.
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E a briga, justa e necessária continua para todo aquele que entende sua responsabilidade para com o País, os brasileiros e seus descendentes!